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O que é Metaverso?

O metaverso é o nome dado a um mundo virtual, onde as pessoas podem interagir entre si assim como no mundo real. Leia e saiba o que é e como funciona o metaverso!
24/8/2022
Metaverso

O metaverso é a ideia de um mundo virtual construído com requintes detalhados de realidade, acessado com a ajuda de acessórios e equipamentos de última geração capazes de tornar a experiência imersiva mais próxima possível da vida real.

Neste ambiente, as pessoas ganham suas versões digitais 3D, chamadas de avatares, que conduzirão uma vida paralela à offline.    

Continue lendo para saber mais sobre o metaverso de hoje e como será no futuro!

O Metaverso

O metaverso, como conceituado hoje pela maioria dos seus contribuintes, depende da internet para funcionar e deve ser responsável por evoluir a forma com que usamos atualmente esta ferramenta de conexão.

Nossa existência digital hoje está mais focada nas redes sociais, pelas quais navegamos com a ajuda de computadores, celulares e tablets. 

Muito além das redes, o metaverso propõe que a experiência virtual seja vivida de forma mais intensa, vivaz, com a possibilidade de um mergulho profundo. Ou seja, não apenas navegar pela internet, mas vivenciá-la por dentro.

A imersão será promovida por um aparato desenvolvido a partir do que há de mais moderno em termos tecnológicos, como blockchain e inteligência artificial.

Óculos de realidade virtual equipados com sensores e auriculares serão os equipamentos para fazer o mergulho no mundo virtual, que também incorpora realidade aumentada, holografia e muitos outros recursos de integração para que se chegue ao máximo do realismo.

Para ter uma visão mais nítida de como essas tecnologias funcionam, veja o vídeo abaixo:

O metaverso de agora está ainda muito vinculado ao desenvolvimento de jogos, onde já se começa a ter uma aperitivo do que se pretende atingir com as novas tecnologias. Mas existem ainda muitos outros esforços da indústria para aumentar o nível de conexão, colaboração, aprendizado e interação em um ambiente online paralelo.

Em um futuro próximo, reuniões de trabalho, encontros de família, festas, shows, passeios, compras e diversas outras atividades terão seus equivalentes virtuais que irão nos consumir mais tempo do que nossa rotina offline.

A evolução tecnológica trabalha para que vivamos a maior parte do nosso dia no metaverso, sem sair de casa. Roteiro de filme de ficção científica? Não, isso é apenas o que nos espera em pouquíssimos anos.  

A Origem do Metaverso

A popularização do termo é creditada a um romance cyberpunk de 1992 chamado “Snow Crash” (“Nevasca”), de autoria de Neal Stephenson.

No livro, o personagem Hiro Protagonist é um entregador de pizzas na vida real, enquanto no mundo virtual ele é um talentoso programador e hacker. O autor intitulou essa realidade digital de metaverso.

O escritor, que nasceu nos Estados Unidos no fim dos anos 1950, é conhecido por seu interesse científico e uma parte de sua obra mistura matemática, criptografia, linguística, filosofia e história da ciência. 

Stephenson já trabalhou como consultor da Blue Origin, a empresa de voos espaciais de Jeff Bezos, e, hoje, ocupa o cargo de futurista-chefe da Magic Leap, empresa que trabalha com tecnologia de realidade aumentada. 

Da teoria para a prática

Um dos pioneiros no conceito de metaverso foi Philip Rosedale, criador do Second Life, lançado em 2003, ambiente virtual onde os usuários, através de seus avatares, podiam levar uma vida paralela em simulação 3D, “uma segunda vida”, como diz o nome do jogo. 

Apesar de ter um grande fã clube, o Second Life não conseguiu dar o passo tecnológico necessário para transformar a internet. A falta de uma economia digital de fomento do ecossistema impediu que o simulador avançasse. 

Em seguida, vieram jogos como Roblox, Fortnite e Minecraft, uma espécie de geração seguinte ao “Second Life”, que estão seguem no mercado fazendo esforços multimilionários para entregar experiências e simulações cada vez melhores, a fim de funcionar de forma mais eficiente no metaverso. 

Para mergulhar mais a fundo no metaverso, recomendo assistir o meu vídeo abaixo:

Como Funciona o Metaverso

O metaverso está sendo preparado para ser um novo estilo de vida para a sociedade contemporânea.

Com a chegada da tecnologia blockchain, criada no fim dos anos 2000 para dar vida ao Bitcoin, o conceito pode ganhar a dimensão que a imaginação da indústria e dos criadores alcançar, uma vez que uma economia real está sendo criada para monetizar a interação digital e criar as bases desse “novo mundo”.  

Munidas de aparato apropriado para fazer o voo nesse ambiente online customizado, as pessoas poderão ser o que quiserem e interagirem da forma que preferirem em infinitas possibilidades de atividades. Algumas já existem e podem ser aproveitadas pelos avatares em metaversos populares como Decentraland e The Sandbox, e outras devem surgir à medida que a indústria avance.  

Se quiser saber mais sobre o The Sandbox, tenho um video inteiro sobre o projeto no meu canal no YouTube:

Os usuários vão criar as suas próprias histórias dentro da esfera digital. Poderão jantar com amigos em algum restaurante virtual hypado em uma rua da moda, fazer reuniões em equipe lado a lado com companheiros de empresa, participar de uma festa com gente de diversos lugares do mundo ou se aventurar em esportes radicais de algum destino descolado. Tudo isso sem sair de casa.

Hoje, já é possível assistir a shows no metaverso de grandes estrelas da música. Snoop Dogg e Ariana Grande, por exemplo, se apresentaram para avatares recentemente. Compras de acessórios e roupas digitais em lojas de marcas famosas, como Nike, Gucci, Adidas e Cavalli, também já podem ser feitas.  

As Tecnologias do Metaverso

Realidade virtual (VR)

A realidade virtual (VR, na sigla em inglês) é um ambiente tridimensional, simulado por computadores, que imita o mundo real e permite a interação dos participantes. Os óculos de realidade virtual, equipados com fones e sensores, são os que dão abertura a este universo online. 

Realidade aumentada (VA)

Diferentemente da realidade virtual, a realidade aumentada traz elementos virtuais para o mundo real. Um dos exemplos mais populares é o jogo Pokémon Go, em que as pessoas usam as câmeras dos celulares para procurar e capturar os personagens virtuais em um mapa baseado no mundo real. Estão disponíveis também óculos especiais que mostram informações nas lentes.

NFTs e Criptomoedas (Ativos Digitais)

Os NFTs e as moedas digitais são as que fomentam a economia dos mundos digitais em blockchain. 

Os tokens não fungíveis são itens únicos e exclusivos cuja autenticidade é garantida pela tecnologia blockchain - semelhantes a obras de arte convencionais, só que digitais -  que podem ser adquiridos pelos usuários para incrementar as suas participações dentro do metaverso.

Os NFTs podem ser personagens de um jogo, roupas especiais para avatares, acessórios necessários para realizar atividades específicas, imóveis e até ingressos para assistir a algum show dentro do ambiente virtual.  

As criptomoedas movimentam a economia da “vida paralela” criada em blockchain. Elas podem ser usadas para adquirir, vender ou negociar virtualmente itens como os próprios NFTs ou servir de instrumento para colaborar com a gestão dos metaversos.    

Quais Partes da nossa Vida devem ser as mais Impactadas pelo Metaverso?

Entre 1994 e 2004, a Web1, adotada com o advento da internet, era uma ferramenta completamente estática que foi sendo moldada pela indústria tecnológica até avançar para um outro modelo que impulsionou a interação a níveis jamais vistos.

Nascia assim a Web2, que é a modalidade atual dominante na integração das pessoas com o ambiente online. 

Nova no ecossistema online, a Web3 está sendo trabalhada para permitir não apenas uma integração, mas a total identificação entre o mundo real e o mundo virtual, sendo a mola propulsora do metaverso. 

A blockchain é a engenharia por trás de todo esse movimento e pretende tirar o controle das relações de um intermediário, como acontece hoje na Web2. 

A ideia é que cada usuário seja “o dono de seu próprio destino”, com total controle sobre as suas atividades tanto pessoais quanto financeiras.

Este é o conceito de descentralização que nasceu do projeto do célebre, mas misterioso Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin. 

A seguir, algumas áreas que podem ser impactadas: 

Entretenimento

Esse setor já é um dos mais avançados no metaverso até agora. Além dos jogos em blockchain, que acumulam milhões de adeptos e contribuíram para fazer a fama do metaverso, empresas como Warner Music Group já descobriram que é possível oferecer experiências diferentes e completas aos fãs dos artistas de seus selos neste novo universo online que se desenha. 

O rapper Snoop Dogg é um conhecido entusiasta do mundo cripto, criador de coleções de ilustrações e músicas em NFT. Ele construiu uma casa em seu terreno no jogo The Sandbox, de onde já gravou até um videoclipe. 

Trabalho

Já é possível também fazer reuniões de trabalho no metaverso, inclusive o segmento é uma das principais apostas de companhias como a Microsoft e a Meta, que já permite esses encontros profissionais em seu mundo virtual Horizon Worlds. Os ambientes são customizados para simular reuniões reais, sendo possível manter contato visual com avatares e interagir de maneira mais intensa com o restante da equipe.

Educação

Já que facilita a imersão, o metaverso pode ser uma forma de promover aulas online com engajamento muito superior ao que é feito atualmente, inclusive aulas técnicas, com a possibilidade de acesso a laboratórios virtuais e práticas de procedimentos. Os recursos sensoriais devem se tornar trunfos para o aprendizado em disciplinas que demandam questões práticas.   

Medicina

Os especialistas acreditam em uma revolução na medicina com a chegada do metaverso. Com ferramentas de realidades virtual, aumentada e estendida, os médicos serão capazes de realizar procedimentos como cirurgias de forma mais eficiente e com menos riscos, assim como diagnósticos, fisioterapia e reabilitação, ao trazer mais informações para pacientes e médicos.

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