O que é Ethereum? Entenda Tudo sobre a Maior das Altcoins

A rede Ethereum é uma das primeiras opções de investimentos que você vai ouvir falar no mercado de cripto depois do Bitcoin. A rede se consagrou com o segundo maior valor de mercado por anos a fio, consolidando sua posição enquanto todas abaixo delas trocam de posição continuamente.

A rede Ethereum revolucionou o mercado cripto por mostrar que a blockchain pode ser útil para mil e uma outras coisas além de moedas! Isso está muito ligado com o valor que a rede tem como investimento.

Então, nesse post, eu vou falar os principais detalhes sobre a rede Ethereum e como ela revolucionou a tecnologia de blockchain e possibilitou oportunidades incríveis para desenvolvedores, usuários e investidores!

Se você quer entender bem de uma das criptos mais importante, leia tudo a seguir!

A rede Ethereum

A rede Ethereum é o segundo maior projeto de blockchain e o maior ecossistema de aplicações e outros desenvolvimentos descentralizados que existe atualmente. A rede gira em torno do token Ether, também chamado pelo seu ticker: ETH.

Diferente do Bitcoin, a rede Ethereum foi lançada por uma iniciativa privada de modo não anônimo. Os fundadores da Ethereum assinaram o seu Whitepaper e se tornam pessoas públicas desde então.

A ideia de Buterin

A ideia da rede veio do desenvolvedor prodígio Vitalik Buterin. O desenvolvedor russo-canadense teve a grande sacada da rede em 2011, quando tinha apenas 19 anos de idade e escrevia artigos no blog Bitcoin Magazine.

O objetivo de Buterin era criar uma rede que, além de poder criar e transferir valor, pudesse ser usada para construir aplicações de modo geral. O grande mérito da ideia de Vitalik era empregar as vantagens da blockchains em outros tipos de protocolos, além de criptomoedas.

O jovem programador redigiu o seu whitepaper em 2013, que logo foi aclamado pela comunidade. Vitalik se uniu a engenheiros e programadores ativos no ecossistema de criptomoedas para lançar a Ethereum.

Como fundadores da rede Ethereum, além de Vitalik Buterin, tiveram parte ainda Charles Hoskinson, Gavin Wood, Mihai Alisie, Anthony di Iorio e Joe Lubin. 

O lançamento

A rede Ethereum foi lançada em 2015. O projeto foi lançado com investimentos de um crowdfunding pela venda do token Ether. Parte desse investimento foi direcionado à Ethereum Foundation, uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é impulsionar a adoção de Ethereum.

O ICO da Ethereum aconteceu no dia 30 de agosto de 2015, quando 1 ETH foi vendido a 0,311 USD.

Smart Contracts

O Bitcoin, sem dúvidas, é a estrela do mercado cripto. Ele também é a criptomoeda mais consagrada pelo tempo, tendo sido a pioneira e a responsável por tornar todo esse mercado possível.

Só que, em termos de inovação e casos de usos reais, certamente a rede Ethereum está na frente. Para entender a diferença entre essas duas criptomoedas, é preciso entender uma diferença fundamental em suas blockchains.

A rede Ethereum possui uma capacidade que o Bitcoin não possui: a de operar smart contracts.

Smart contracts são códigos que permitem que diferentes aplicações sejam executadas na blockchain, e não apenas as criptomoedas.

A rede Ethereum, senão é a maior rede de computadores descentralizados do mundo, está no topo da lista. Assim, a proposta da Ethereum é fornecer uma estrutura descentralizada, segura e eficiente para projetos que buscam aproveitar os recursos da blockchain.

Aplicativos Descentralizados

A Ethereum é uma blockchain como a do Bitcoin, mas com funcionalidades mais avançadas. Ela serve de infraestrutura para desenvolvedores e empresas lançarem aplicativos que rodam na própria blockchain através dos smart contracts.

Um smart contract é um “contrato inteligente”. Ele ganha esse nome porque é um bloco de código autoexecutável registrado em um blockchain. Ele é usado como base para vários aplicativos descentralizados, ou DApps.

O código é executado quando certas condições são preenchidas. Por exemplo, um usuário faz um depósito, dá um permissão, faz uma requisição, entre milhões de outras possibilidades.

Os aplicativos descentralizados (ou DApps) funcionam através de transações. Cada execução de um contrato inteligente é registrada na blockchain como se fosse uma transação. Desse modo, é necessário pagar por elas no token ETH.

Essas taxas são chamadas de gas fees, ou taxas de gas.

Na rede Ethereum, é possível definir o quanto você prefere pagar como taxa de gas para usar um DApp. Contudo, dependendo do preço, a sua requisição à rede terá uma prioridade diferente.

Mineração e Ethereum 2.0

A segurança na rede Ethereum é garantida pelo mesmo mecanismo do Bitcoin, o proof-of-work (PoW).

Isso significa que existe uma rede de mineradores que sustentam a rede e validam a criação de blocos de modo descentralizado. Assim como no Bitcoin, esses mineradores recebem recompensas pela contribuição do seu poder computacional à rede.

O uso do mecanismo proof-of-work tem mostrado muitas limitações ultimamente. Além disso, é um processo intensivo de energia, atacado pelos ambientalistas.

Esses debates e os problemas de escalabilidade da rede fizeram a equipe da Etheru optar por migrar desse modelo para o proof-of-stake (PoS). Esse mecanismo de consenso é menos intensivo e mais escalável.

O projeto de mudança para o PoS se chama Ethereum 2.0 e deve ser concluído apenas nos próximos anos.

Ether: o que é o token da rede Ethereum?

O Ether é o token central da rede Ethereum, usado para pagar por taxas de transação, taxas de gas e por outras utilidades dentro da Ethereum Virtual Machine.

Referido pelo ticker ETH, o token é o meio de pagamento principal do ecossistema da Ethereum. Efetivamente, ele é obrigatório para qualquer desenvolvedor ou usuário que queira interagir com aplicativos baseados na rede.

Enquanto o Bitcoin é divisível até a oitava casa decimal, o Ether é divisível até a décima oitava. A menor unidade de Ether é chamada de Wei. 1 Ether equivalem, então, a 1.000.000.000.000.000.000 wei.

Geralmente as taxas de gas são expressas em wei.

Outra diferença do Ether para o Bitcoin é a sua taxa de emissão e o teto da sua oferta.

Se você lembra bem, o Bitcoin tem uma oferta máxima de 21 milhões BTC e é emitido a cada novo bloco, ou seja, a cada 10 minutos. Além disso, a emissão do Bitcoin sofre um halving (é cortada pela metade) a cada 4 anos.

Essas medidas foram modos de tornar o Bitcoin uma moeda deflacionária. Por outro lado, o Ether tem uma tokenomics um tanto diferente.

Não existe um limite para quantos ETH pode haver em circulação e a sua taxa de emissão é muito maior do que a do Bitcoin. Afinal, na blockchain da Ethereum, cada bloco é minerado a cada 13 ou 15 segundos.

Ao todo, são minerados 18 milhões ETH por ano, segundo a proposta original do projeto. Ao todo, já existem mais de 115 milhões ETH em circulação.

Existe um mecanismo de burn em vigor na Ethereum, responsável por queimar parte dos tokens ETH pagos em taxas de transação. Esse esquema deve reduzir a oferta do token e melhorar a experiência do usuário de aplicativos na rede.

A proposta de valor do Ether é muito mais voltada a ser um token de utilidade. Ao invés de ter sido imaginada como reserva de valor ou meio de pagamento, o Ether é o combustível do computador mundial da Ethereum.

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Ainda existe muito mais a se descobrir sobre a rede Ethereum, o ecossistema DeFi e as chamadas “Ethereum Killers”! Fique de olho no blog para poder se aprofundar melhor no universo cripto!

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